quarta-feira, 9 de maio de 2012
(...)
Ontem eu quis desesperadamente a sua companhia lá naquele banco da
praça, quis ficar ali com você a noite toda se pudesse. E quando fui
embora pensei em te ligar, dizer pra voltar amanhã, vir me fazer sorrir.
Mas não. Hoje eu acordei e pensei que seria melhor não, eu não quero me
apegar em ninguém, não quero precisar de ninguém. Quero seguir livre, entende? Mesmo
que isso me faça falta, alguém pra me prender um pouquinho. Vou me
esquivar de todo sentimento bom que eu venha a sentir, não levar nada a
sério mesmo. Ficar perto, abraçar de vez em quando, sentir saudade, gostar um pouquinho. Mas amar não, amar nunca, amar não serve pra mim. Prefiro assim!”
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